segunda-feira, 28 de novembro de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

A "verradeira" estória do Vulcão dos Capelinhos

Este é um trabalho que fiz mais uma amiga para a disciplina de Português em que tinha-mos que inventar uma história sobre o surgimento do Vulcão dos Capelinhos.




Estava a chegar ao final do primeiro turno quando me pareceu sentir o chão a tremer. Fiquei um pouco assustado com aquilo, mas aguardei e a calma do dia voltou. Estava um fim de tarde lindo, com o céu cor de laranja, o reflexo do Sol atrás das rochas negras. Olhei para poente e vi por cima do Monte Verde duas luas emergindo do horizonte e numa delas vi uma princesa muito bela que me lembrou a minha Albertina que conheci nos Ginetes, em São Miguel.


A Albertina foi a S.Miguel com a sua mãe Idalina passar um mês com a tia Vitória. Certo dia vi-a passar na rua toda decidida e intrigado com tanta beleza comecei a ir na mesma direcção que ela e quando a vi nas compras fui também para lá e quando a vi sozinha perguntei-lhe se precisava de ajuda a ir buscar os detergentes para a roupa e para a loiça que estavam numa prateleira mais acima e ela agradeceu dizendo que sim e a partir daí começámos a falar mais e a encontrar-nos mais vezes ora em cafés ora em cinemas. Certo dia a Albertina perguntou-me se era casado e se tinha filhos e verdadeiro como sou disse-lhe que não e de seguida ela exclamou que era uma pena um homem tão giro como eu não estar casado e fiquei todo vermelho e desta vez não foi do Sol amarelo, mas sim do elogio.


Certo dia eu disse-lhe que estava a pensar em ir viver para o Faial para estar mais perto dela e trabalhar no farol dos Capelinhos. Ela hesitou um pouco, mas acabou por aceitar e agora vivo cé e espero um dia vir a casar com a Albertina.


Há uns dias atrás ela perguntou-me se eu queria ir viver com ela para mais perto do farol e eu disse que sim e que gostaria muito de ir viver com ela desde que nos conhecemos nas compras. Após uns dias conseguimos arranjar uma casa dum casal que tinha ido viver para a América. A casa era grande e espaçosa com dois andares e um sótão. No primeiro andar tinha o quarto de jantar, a sala de estar com um ecrã plasma e mobília tão moderna que até chegámos a pensar que podia ter sido encomendada da América, e também tinha uma casa de banho nesse andar e no segundo andar tinha duas casas de banho e três quartos de cama tendo num deles também um ecrã plasma.


Convidámos um colega meu, o António, e a sua esposa, a Maria, para ficarem lá em casa. Assim o António também podia ficar mais perto do trabalho. E enquanto nós íamos para o trabalho a Albertina e a Maria ficavam em casa e ajudavam-se a fazer o jantar e outrs tarefas, como lavar a roupa, secá-la, arrumá-la e estende-la. Tomavam também conta dos miúdos do António e da Maria.


Certo dia virei-me para o António e perguntei-lhe se cá no Faial era normal haver duas luas em ves de uma e ele respondeu que sim e de seguida perguntou-me o porquê daquela questão e eu disse-lhe, com aquele sotaque mesmo à gente micaelense, que na minha terra só existe uma lua. Muito espantado perguntou-me se eu era doutro planeta. No gozo disse-lhe que sim. Disse que era de Kripton e que a minha maior fraqueza era a kriptonite, mas ele percebeu que eu estava no gozo. Mas mesmo assim ele disse que era impossível que na minha terra existisse apenas uma lua.


Passados muitos meses a população do Capelo começou a achar estranho haver pelo menos dois tremores de terra por dia e noite e como representante da população eu e o António dirigimo-nos às autoridades para nos informarmos sobre os sucessivos abalos de terra e eles disseram para não nos preocupar-mos que estes sismos já iam parar. Por acaso após uns dias esses abalos de terra pararam, mas não foi por muito tempo. Devido a estes sismos consecutivos eu comecei a investigar fazendo uma ronda pelas casas e farol, mas nada de anormal se passava a não ser os sismos.


Certo dia eu olhei para o mar e reparei numa coisa estranha. Vi um homem muito esquisito. O homem que parecia ser meio-humano meio-animal. Ele quando estava dentro de água era uma baleia, mas depois de ter chegado a terra ficou totalmente humano como se nada tivesse acontecido, mas em vez de ter chamado as autoridades eu fui ter com ele para saber o que é que ele era ao certo e com muita atitude e arrogância ele disse que não passava duma simples pessoa que fora amaldiçoado pelo seu sogro que o proibiu de alguma vez voltar a encontrar-se com a sua filha. Disse-me ainda que a única maneira de quebrar a maldição era encontrar o seu verdadeiro amor e beijá-lo. A partir desse momento comecei a convidá-lo para ir até nossa casa, mas a Albertina perguntou o que é que aquele homem fazia lá em casa e eu expliquei-lhe o sucedido. Mesmo assim ela não se sentia muito à vontade com a presença dele.


Lembro-me perfeitamente quando a Albertina expulsou o Homem-Baleia lá de casa. Foi no dia 16 de Setembro que ela o expulsou e o mandou viver para o mar o resto da sua vida. Abalado com o sucedido o Homem-Baleia foi para o fundo do mar e prometeu a si mesmo que nunca mais voltava a terra e como consequência ele começou a atormentar os terráqueos com abalos de terra piores do que nunca. Eram sismos atrás de sismos, julgo que o observatório registou mais do que 200 sismos de intensidade não superior a V da Escala de Mercalli. E isto durou pelo menos até ao dia 27 daquele mês. No dia 23 de Setembro tinha reparado que a água do mar estava a fervilhar e três dias depois a actividade começa a aumentar intensamente havendo uma emissão de jactos negros de cinzas vulcânicas.


Eu fui a correr ter com a Albertina perguntar-lhe o porquê daquela expulsão dele e ela disse que tinha que ser porque senão ia era ela sabendo que eu não queria que ela se fosse embora.


Passaram-se quase dois meses e a erupção vulcânica recomeça. Albertina soube que a América abriu uma quota especial de emigração concedida aos faialenses e aproveitou o momento e foi buscar o Homem-Baleia ao fundo do mar e fugiu da ilha com ele. Ao ver aquilo fiquei boquiaberto sem saber que reacção ter, mas fui a correr ter com a Albertina e o Homem-Baleia saber o que se passava. Então aí é que ele me contou o resto da história que ficara por contar. O sogro do Homem-Baleia era o pai da Albertina e a própria Albertina era o seu verdadeiro amor e desde que eu o encontrei e o convidei e ir lá a casa ele apercebeu-se que poderia vir a conseguir dar a volta a Albertina, mas como a reacção dela não foi a que ele estava à espera ele passou-se e vingou-se em todos os terráqueos faialenses.


Mas depois de tudo estar esclarecido ainda me surgia uma dúvida, como é que o vulcão ainda continuava muito activo se o Homem-Baleia já lá não estava no fundo do mar? Ele disse que agora estava impossível de parar a erupção e pelos vistos aquele vulcão estava adormecido e por causa do que aconteceu ele acordou.


Fiquei muito triste com a ida da minha Albertina com o Homem-Baleia para a América e desde então que não consegui encontrar nenhuma mulher à altura. Já passou um ano e o emprego que consegui foi nos armazéns dos correios como organizador de cartas por freguesias, nomeda rua e número da casa.




Fim

terça-feira, 31 de maio de 2011

Canal dos Macacos

Como não consigo por aqui o vídeo então vou colocar o link para poderem ver o trabalho que eu e uma amiga minha fizemos para Português. Basta clicarem aqui.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Encontro com Pedro Pauleta


Encontramos o Pauleta no loja do estádio do Paris Saint-German.

domingo, 1 de maio de 2011

The Hollywood Tower Hotel


Assustador, mas foi o que eu mais gostei.

sábado, 30 de abril de 2011